sexta-feira, 18 de julho de 2014

Vertigens pré-envelhecimento; as melhores.

Vertiginosamente convencida de que os filmes e as músicas e grande parte das flores não me convencem mais.

Me apedrejem vocês, consumidores, defensores e adeptos das filosofias 'Hierophant', 'Hypeness', 'Força, Foco e Fé', 'Doce Novembro', "Amélie Poulain' e etcéteras e tais.

Num mundo onde esse tipo de amor idealizado é vendido a R$32,00 por pessoa na bilheteria do Cinemark, ou por R$150,00 na floricultura de um grande shopping, ornamentado dentro de um vaso recheado de orquídeas ou rosas e um laço de cetim vermelho, ou pior: escrito em páginas semiamareladas envoltas em papel couché 90 gramas (e disposto pra venda em várias livrarias MegaStore)...

Acaba se tornando, pra mim, cliché.
Vamos escrever um novo conto de fadas, uma nova história arrebatadora de amor, uma saga de lutas, batalhas, suor, drama, com uma pitada de suspense e um final épico, daqueles de tirar o fôlego.








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