Se cansa de tanto apanhar e continua se lançando em mares arredios,
em mãos ásperas que não sabem segurar e espremem, amassam,
em caixas dentro de gavetas empoeiradas de lembranças vagas de alguém,
em batidas enevoadas de fumaça,
em ritmos dispersos e confusos, irregulares.
Se cansa tanto de bater
e acorda batendo todo dia,
acorda todo dia repetindo o mesmo erro
descompassado e descompassando,
se diz 'terra que não se pisa',
mas se pisa por si próprio.
Enganoso é o coração.
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